Tétano: o que é, causas e tratamentos
O tétano é uma infecção aguda e grave, causada pela toxina do bacilo tetânico (Clostridium tetani), que entra no organismo através de ferimentos ou lesões de pele e não é transmitido de um indivíduo para o outro. O tétano decorrente de acidentes se manifesta por aumento da tensão muscular geral.
Quando os músculos do pescoço são atingidos, há dificuldade de deglutição. Portanto, no caso de contratura muscular generalizada e rigidez muscular progressiva, são atingidos os músculos reto-abdominais e os do diafragma, o que leva à insuficiência respiratória.
O doente pode sofrer de crises de contraturas, geralmente desencadeadas por estímulos luminosos, sonoros ou manipulação da pessoa, podendo levar à morte.
Além disso, lá o tétano neonatal é decorrente da contaminação do cordão umbilical em recém-nascido (criança com até 28 dias de vida). Neste caso, o sistema nervoso é afetado e o tétano provoca fortes dores, fazendo com que a criança tenha contrações, chore bastante e sinta dificuldade para mamar.
Quais são as causas do tétano?
A bactéria responsável por essa doença é o Clostridium tetani. Esta última está presente no solo e em intestinos de animais. Portanto, quando as lesões estão expostas (feridas, sangramentos, queimaduras, mordidas, picada pelo espinho das rosas, úlceras varicosas em idosos), as bactérias podem penetrar no corpo humano e produzir sua toxina, conhecida como toxina do tétano.
No entanto, a bactéria se desenvolve em ambientes sem oxigênio (anaeróbio), proliferando melhor em feridas profundas e sujas.
Qual é o tratamento?
A prevenção do tétano é feita através da vacinação. Para as pessoas cuja infecção é suspeita, por causa dos ferimentos sujos e da data de validade da vacinação, é possível fazer um reforço da vacina ou administrar imunoglobulina (para ajudar o corpo a se defender melhor contra a toxina).
Finalmente, uma vez que a doença se manifesta, o médico também irá remover o tecido morto (evitar proliferação) e administrar: antibióticos (combater as bactérias) imunoglobulinas (contra a toxina tetânica) controle de espasmos violentos (benzodiazepínicos, entre outros) dependendo dos sintomas outras drogas podem ser necessárias vacinação contra tétano e difteria.
pessoas sem proteção contra tétano também são considerados desprotegidos contra difteria. Durante um surto de espasmos violentos, o médico poderá prescrever benzodiazepínicos que produzem um efeito relaxante. Mas, em primeiro lugar, quando surgir uma lesão, deve-se limpar a ferida e desinfectá-la.