A tendinite é o nome dado à inflamação que afeta os tendões, estruturas espessas e fibrosas que funcionam como cordas ligando músculos e ossos. Eles são responsáveis ainda pela movimentação das articulações do corpo humano.
Além disso, a tendinite pode surgir em qualquer região do corpo, mas as partes mais frequentemente atingidas são pés, mãos, ombros, punhos, joelhos, cotovelos e tornozelos.
Sintomas da tendinite:
Os sintomas de tendinite ocorrem normalmente na região onde o tendão se liga ao osso e geralmente incluem:
- Dor, se a área afetada é movimentada a dor piora;
- Uma sensação de que o tendão está crepitando quando se move;
- Inchaço na área afetada;
- Além disso, a região afetada pode ficar quente e vermelha;
- Um caroço que se desenvolve ao longo do tendão;
- Além disso, se houver uma ruptura, uma abertura palpável pode ser sentida na linha do tendão e o movimento será muito difícil.
Causas da tendinite:
A tendinite é causada quando há esforço muito grande ou fragilização da área. Além disso, acontece que os tendões mesmo tendo poder de elasticidade não são tão fortes quando o osso ou os músculos. Além disso, caso a força exercida seja muito grande, eles podem sofrer lesões, o que causa a doença.
Fatores de risco da tendinite:
- Falta de alongamento muscular: acaba sobrecarregando o tendão;
- Postura inadequada: ombros anteriorizados diminuem o espaço destinado ao deslizamento dos tendões que movimentam o ombro, causando atrito e lesão dos mesmos;
- Movimentos repetitivos: principalmente no uso de computadores, “tablets” ou celulares: acarretam a fadiga dos tendões;
- Idade do paciente: com o passar dos anos a circulação sanguínea para o tendão fica deficiente;
- Estresse: ocasionam contraturas musculares e fadiga prejudicando os tendões;
- Atividades esportivas em excesso ou com técnica/ material inadequados;
- Doenças autoimunes, onde as células de defesa do nosso corpo reconhecem os tendões como inimigos por engano e começam a atacá-los.
Tipos de tendinite:
1. Tendinite de aquiles:
É a lesão do tendão que liga o músculo da barriga da perna ao calcanhar. A sua lesão é bastante variável, mas acarreta grande risco de ruptura, porque ele participa da sustentação do peso do corpo.
2. Tendinite do tibial posterior:
Localiza-se na borda interna do tornozelo, sendo geralmente causada por degeneração da própria idade. Se houver ruptura, o arco do pé pode ficar flácido e doloroso.
3. Tendinite do quadríceps e patelar:
Afeta o tendão do joelho, envolvendo as pessoas com sobrepeso e atletas que praticam corridas e saltos.
4. Tendinite de quervain:
Atinge o tendão ao nível do punho do lado do polegar.
5. Epicondilite lateral:
Também conhecida como cotovelo do tenista. Atinge o lado lateral do cotovelo causando dor aos movimentos do punho e da mão.
6. Epicondilite medial:
Conhecida como cotovelo do jogador de golfe. Afeta o lado interno do cotovelo.
7. Tendinite do rotator:
Atinge o ombro com lacerações completas ou incompletas.
Diagnóstico da tendinite:
É geralmente diagnosticada por meio da história que o paciente conta ao médico e pelo exame físico. Além disso, o médico buscará por sinais de dor e sensibilidade nos locais indicados pelo paciente. Existem testes físicos específicos para cada tipo de tendão.
Pode ser, no entanto, que o médico solicite algum exame de imagem que julgar apropriado para certificar-se do diagnóstico. Além disso, avaliar o grau de inflamação e, também, para eliminar outras possíveis causas de dor.
Tratamentos:
O tratamento é feito com anti-inflamatórios receitados pelo médico, uso de bolsas de gelo de 3 a 4 vezes por dia por. Além disso, aproximadamente, 20 minutos de cada vez, e fisioterapia.
A tendinite tem cura, mas para alcançá-la é muito importante deixar de realizar a atividade que a provocou ou qualquer outro esforço com o membro afetado. Além disso, para dar tempo para o tendão recuperar-se.
Se esta medida não for cumprida, é pouco provável que seja completamente curada. Além disso, podendo gerar uma lesão crônica chamada de Tendinose, onde há um comprometimento mais grave do tendão, que pode até mesmo levar à sua ruptura.
Como prevenir:
As principais medidas capazes de prevenir consistem em evitar movimentos repetitivos e procurar fazer alongamentos sempre antes e depois de exercícios físicos.