Síndrome da boca ardente: o que é, causas, sintomas e tratamentos
Um desconforto ardente na boca não é incomum e pode ser associado a diversos distúrbios, quando presente em conjunto com outros sintomas. No entanto, até 15% dos pacientes mais velhos podem apresentar uma sensação de ardência na boca, apesar da não presença de outros sintomas visíveis. Isso é classificado como síndrome da boca ardente.
Além disso, essa disfunção, continua a confundir os investigadores dentários. em vários momentos, a questão tem sido ligada a distúrbios da mucosa, periodontal ou problemas com restaurações. No anetanto as causas mentais ou emocionais também foram citadas como a razão para pessoas que desenvolvem esta condição.
O que é síndrome de boca ardente?
A síndrome de boca ardente é uma condição benigna, mas muito desagradável que é caracterizada por uma sensação de queimação na totalidade ou parte da boca. Também chamada síndrome de boca escaldado, síndrome de queima os lábios, síndrome da língua, síndrome da boca queimada, Síndrome de boca ardente afeta cerca de dois por cento da população.
Ela é uma doença rara, Mas as mulheres, especialmente na pós-menopausa, e as pessoas em seus anos sessenta e setenta. Eles são mais comumente afetados. Em geral, sem causa claramente identificável, esta a síndrome pode também, em alguns casos, ser desencadeada por eventos específicos. Estes incluem procedimentos odontológicos, como dentaduras, infecções do trato respiratório superior, eventos traumáticos, estresse e ansiedade, e tomar medicamentos.
Quais são as causas da síndrome de boca ardente?
Após muitos estudos, foi possível concluir que a maioria dos casos de queimação na cavidade oral ocorre em mulheres que estão na pós-menopausa. Contudo, existem outros fatores desencadeadores dessa síndrome, como:
- Danos aos nervos responsáveis pelo paladar e dor;
- Secura bucal, que pode ser decorrente do uso de alguns fármacos ou desordens, como a síndrome de Sjögren e diabetes;
- Ansiedade;
- Refluxo gástrico;
- Candidíase oral;
- Depressão;
- Próteses mal ajustadas ou alergias a materiais odontológicos;
- Deficiências nutricionais.
Além disso, mais de metade dos pacientes, a dor surge espontaneamente, sem que haja um fator precipitante. Portanto, cerca de um terço dos indivíduos acometidos relatam o início de um tratamento dentário, doença ou uso de certo fármaco, em associação com o surgimento da ardência.
Quais são os sintomas?
Outras manifestações da síndrome incluem:
- A dor pode se apresentar logo ao acordar, intensificando-se durante o dia e persistindo até a noite;
- Aumento de sede;
- Xerostomia (boca seca);
- Sensação de dormência na boca ou na língua;
- Alteração do paladar, com sabor metálico ou amargo.
- Formigamento na boca ou na língua
- Dor que se intensifica durante o dia;
- Há casos onde a ardência pode ir e vir, podendo, ou mesma a casos onde os pacientes podem passar o dia todo sem a ardência.
Quais são os tratamentos?
Além disso, a primeira e principal coisa é tratar os fatores de risco reconhecidos como a Depressão e os hábitos. O tratamento com antidepressivos e anticonvulsivantes tem mostrado resultados promissores, embora ainda não existe um protocolo de tratamento claro que funcione para todos.
A medicação, assim como a terapia e a modificação de comportamento em conjunto com outros é mais provável que funcione. Em quase dois terços dos casos notificados, os pacientes viram uma resolução dos sintomas espontaneamente. Em outros, os sintomas eram permanentes e persistiram durante toda a vida.