O pé diabético é uma das complicações mais graves da Diabetes. Neste sentido, a prevenção de complicações e o tratamento médico ou cirúrgico, nos casos em que tal se justifique, devem ser encarados seriamente pelos doentes, pois em último caso, o pé que está com úlcera pode ter consequências graves, levando à amputação de dedos, pé ou perna.
Além disso, pé diabético é definido pela Organização Mundial de Saúde, como o pé de um doente diabético com infeção, ulceração (úlcera) ou destruição do pé provocada por alterações dos nervos ou dos vasos (artérias). Estas alterações dos nervos e das artérias são causadas pela Diabetes.
O que é pé diabético?
O pé diabético é uma complicação do Diabetes mellitus e ocorre quando uma área machucada ou infeccionada nos pés desenvolve uma úlcera (ferida). Seu aparecimento pode ocorrer quando a circulação sanguínea é deficiente e os níveis de glicemia são mal controlados.
Qualquer ferimento nos pés deve ser tratado rapidamente para evitar complicações que possam levar à amputação do membro afetado.
Quais são as causas do pé diabético?
Essa doença tem como principal causa a desordem glicêmica, ou seja, a falta de controle da glicemia (açúcar no sangue). Há muitos pacientes diabéticos que não fazem o controle de sua glicemia, o que consequentemente acarreta em uma elevada taxa de açúcar no sangue.
Além disso, essa grande quantidade de açúcar na corrente sanguínea prejudica a circulação, podendo culminar em uma série de problemas, dentre as quais podemos citar úlceras nos pés, fascite plantar, esporão calcanhar, rachaduras nos pés, dormência nos pés e claro, feridas, que inclusive é um dos principais sintomas do Diabetes tipo 2.
Portanto, é muito importante para o diabético manter os níveis de glicemia baixos. O que muitos médicos fazem é receitar vários remédios e falar para o paciente não comer açúcar. O problema é que o médico não explica o que é açúcar. Muitas vezes ele mesmo não sabe o que é.
Quais são os sintomas do pé diabético?
Os principais sintomas deste problema incluem:
- Perda da sensibilidade nos pés;
- Sensação de formigamento frequente;
- Queimação nos pés e tornozelos;
- Dor e sensação de agulhadas;
- Dormência nos pés;
- Fraqueza nas pernas.
Apesar da presença dos sintomas, a maior parte dos diabéticos só percebe a gravidade do problema quando surge uma ferida ou infecção que não passa.
Qual é o tratamento?
Os tratamentos têm o objetivo de tratar a circulação, aliviar compressão e proteger as feridas, além de tratar as infecções. Algumas das áreas de maior risco de feridas são os dedos, os sulcos entre eles e as regiões medial e distal. Contudo, a melhor forma de tratar é preveni-lo.