10 fatores de risco da hepatite que você precisa saber
A hepatite é uma grave inflamação do fígado, e os seus casos podem variar de leve a grave. Além disso, a hepatite é a inflamação do fígado, que geralmente é causada por vírus ou uso de medicamentos. Os sintomas normalmente surgem poucos dias após o contato com o vírus.
E se manifestam através da cor amarelada na pele e na parte branca dos olhos e o seu tratamento depende do que originou a doença. Existem diversos tipos de hepatite, mas os mais comuns no Brasil são as hepatites A, B e C que normalmente podem ser curadas com o remédio adequado.
O que é hepatite?
Hepatite designa qualquer degeneração do fígado por causas diversas, sendo as mais frequentes as infecções pelos vírus tipo A, B e C e o abuso do consumo de álcool ou outras substâncias tóxicas (como alguns remédios). Enquanto os vírus atacam o fígado quando parasitam suas células para a sua reprodução, a cirrose dos alcoólatras é causada pela ingestão frequente de bebidas alcoólicas – uma vez no organismo, o álcool é transformado em ácidos nocivos às células hepáticas.
Causas da hepatite:
As causas podem envolver a contaminação com vírus, bactérias ou parasitas, sendo que no Brasil os vírus da hepatite A, B e C são os maiores responsáveis pelos casos no país. Dessa forma, as causas da inflamação no fígado podem ser:
- Infecção com vírus da hepatite A, B, C, D, E, G; bactérias ou parasitas causadoras;
- Uso não controlado de alguns medicamentos;
- Consumo excessivo de bebidas alcoólicas;
- Ingestão de cogumelos venenosos.
Também pode ocorrer devido a algumas doenças como por exemplo, Lupus, Síndrome de Sjögren, fibrose cística, doença inflamatória intestinal, anemia hemolítica, artrite reumatóide, esclerodermia ou glomerulonefrite.
Sintomas da hepatite:
Os sintomas podem variar ligeiramente conforme o tipo de vírus envolvido, mas geralmente se manifestam na fase aguda, através de:
- Dor de cabeça e mal-estar geral;
- Dor e inchaço abdominal;
- Cor amarelada na pele e na parte branca dos olhos;
- Urina escura, com cor de coca-cola;
- Fezes claras, como massa de vidraceiro;
- Náuseas, vômitos e emagrecimento sem causa aparente.
A hepatite B normalmente não apresenta sintomas e progride lentamente. Nos poucos casos que apresentam sintomas, estes podem ser febre, cor amarelada na pele e nos olhos e mal-estar, e 95% das vezes a cura pode ser alcançada, embora haja casos da B crônicos.
O diagnóstico pode ser feito pela observação do paciente e pela confirmação diagnóstica através do exame de sangue que avaliam a presença do vírus no corpo (anti-VHA, VHB e VHC). Eventualmente também pode ser descoberta através da ultrassonografia abdominal.
Como é transmitida?
A transmissão da hepatite pode ocorrer pelo contato oral-fecal ou pelo contato com o sangue contaminado. Algumas formas de contaminação mais comuns incluem:
- Compartilhar seringas;
- Ter relações sem camisinha;
- Consumir alimentos ou água contaminados por fezes;
- Contato com urina ou fezes de uma pessoa contaminada.
Outras formas de contaminação menos comuns são a transfusão sanguínea antes de 1990, e de mãe para filho através do parto normal, quando não foi realizado o pré-natal correto.
Fatores de risco da hepatite:
Existem alguns fatores que causam mais risco de desenvolver a doença ao paciente:
- Comer frutos do mar crus ou que não estejam bem cozidos, assados ou fritos;
- Beber água não filtrada;
- Participar de assistência à infância ou trabalhar em um centro de assistência à infância;
- Viver com pessoas que tenham hepatite A;
- Viajar para regiões sem saneamento básico;
- Usar drogas ilícitas injetadas ou não;
- Trabalhar ou viajar em regiões com altas taxas de hepatite A;
- Ter um distúrbio de coagulação do sangue, como a hemofilia;
- Ter contato oral e/ou anal com pessoas que possuem hepatite A;
- Ser HIV positivo com sistema imunológico comprometido.
Tratamento:
Não existe tratamento para a forma aguda. Se necessário, apenas sintomático para náuseas e vômitos. O repouso é considerado importante no tratamento pela própria condição do paciente. A utilização de dieta pobre em gordura e rica em carboidratos é de uso popular para o paciente, porém seu maior benefício é ser de melhor digestão para o paciente sem apetite.
De forma prática deve ser recomendado que o próprio indivíduo defina sua dieta de acordo com sua aceitação alimentar. A única restrição está relacionada à ingestão de álcool. Esta restrição deve ser mantida por um período mínimo de seis meses e preferencialmente de um ano.
Prevenção da hepatite:
Em relação à prevenção é recomendado tomar as vacinas contra hepatite A e hepatite B, usar camisinha em todas as relações sexuais, não partilhar seringas e adotar medidas de higiene como sempre lavar as mãos depois de ir ao banheiro e antes de comer. Além disso é importante ser cauteloso ao realizar piercings ou tatuagens exigindo materiais novos ou devidamente esterilizados.