A hepatite é causada pelo vírus VHE, que assim como outras formas de hepatite provoca uma inflamação no fígado. Felizmente, os sintomas são mais brandos e não existe a fase crônica, de forma que o organismo se cura em pouco tempo.
A transmissão é por meio do consumo de água e alimentos contaminados. Apesar de não existir tratamento, dificilmente ela evolui para um quadro mais grave. O vírus VHE pode ser detectado tanto em humanos, que são os hospedeiros naturais, quanto também pode ser achado em animais; esse fato foi comprovado por meio da análise de anticorpos anti-VHE encontrado no sangue de alguns primatas.
Pesquisas mostram que crianças e jovens entre 15 e 40 anos tem mais chances de ter a doença. No total cerca de 20 milhões de pessoas adquirem por ano. Maiores casos da doença estão registrados em países do leste e sul da Ásia.
Tal como a hepatite A, o vírus da hepatite e propaga-se através da água e alimentos contaminados por matérias fecais, sendo mais rara a transmissão de pessoa a pessoa. Não há registos de transmissão por via sexual ou através do sangue.
Causas da hepatite E:
O que causa hepatite e é o vírus VHE ou vírus, que pode provocar uma inflamação no fígado. Esse vírus leva cerca de 40 dias para demonstrar sinais, muitas vezes não há nenhuma evidência de infecção.
A forma mais comum de transmissão é pela via fecal-oral, ou seja, consumo de água ou comida contaminada por fezes. Muitas vezes esse tipo de contaminação se dá em regiões de muita pobreza e está relacionada com surtos, afetando toda população.
Outras maneiras de contaminação podem ser:
- Contato com sangue contaminado;
- Transmissão de mãe para filho;
- Ingestão de alimentos crus como mariscos.
Quais são os sintomas da hepatite E?
A hepatite e pode não apresentar sintomas, ou seja, pode ser assintomática. Porém, algumas pessoas têm relatado os seguintes sinais:
- Icterícia ou amarelamento da pele e olhos;
- Falta de apetite;
- Náusea e vomito;
- Febre;
- Dor abdominal;
- Fezes claras;
- Urina escura.
Dificilmente, o vírus VHE causa complicações, mas casos de insuficiência hepática e morte têm sido relatados. Além disso, mulheres grávidas estão em maior risco de mortalidade, por isso, é necessário acompanhamento médico durante toda essa fase.
Como prevenir?
Ainda não existe uma vacina para a hepatite e, por isso, as medidas de prevenção incluem cuidados de higiene redobrados quando se viaja para zonas onde a doença é comum. Não se deve consumir água nem gelo que possam provir de locais contaminados, sendo melhor optar por beber água engarrafada e selada. As frutas e os vegetais só devem ser consumidos depois de cozinhados e desaconselha-se a ingestão de marisco cru.
O contágio pessoa a pessoa é menos frequente do que na hepatite A e não está provada a possibilidade de contágio sexual, mas devem ter-se em atenção os contactos oro-anais. O cloro é o elemento químico que tem sido utilizado com sucesso na desinfecção das água pública nas zonas onde se registaram epidemias. Os desinfectantes à base de iodo também já provaram ser capazes de destruir o vírus.
Tratamentos:
A hepatite e, como doença vírica que é, não deve ser tratada com antibióticos. Além disso, as infecções são, em geral, limitadas e, normalmente, não é necessária hospitalização, excepto em caso de hepatite fulminante.