O gigantismo é uma doença hormonal causada por secreção excessiva de hormônio do crescimento ( somatotropina ). Gigantismo é o crescimento excessivo, especialmente braços e pernas, causada por um mau funcionamento da glândula hipófise, acompanhados por correspondente aumento na estatura por todo o corpo. Quando surge na infância antes de ossificação normal é completo, a sua origem é geralmente em uma superprodução de hormônio do crescimento pela hipófise anterior.
Os defeitos hereditários que impedem a ossificação normal durante a puberdade permite o crescimento para continuar, resultando em gigantismo. Porque a secreção do hormônio de crescimento diminui a capacidade das gônadas, gigantismo é geralmente acompanhado por enfraquecimento das funções sexuais.
No entanto, pode haver gigantismo sem estes distúrbios sexuais. Pessoas afetadas por qualquer tipo de gigantismo tem fraqueza muscular e problemas vasculares nas pernas superiores.
Principais sintomas:
Adultos com gigantismo ou crianças com gigantismo geralmente têm mãos, pés e lábios maiores que o normal, assim como traços grosseiros no rosto. Além disso, o excesso de hormônio do crescimento pode ainda causar:
- Formigamento ou queimação nas mãos e pés;
- Excesso de glicose no sangue;
- Pressão alta;
- Dor e inchaço nas articulações;
- Cansaço excessivo.
Além disso, como existe a possibilidade de o excesso de hormônio do crescimento estar sendo produzido por um tumor benigno na hipófise pode também surgir outros sintomas como dores de cabeça regulares, problemas de visão ou diminuição do desejo sexual, por exemplo.
Causas do gigantismo:
A causa do aumento de produção do hormônio do crescimento é, em 98% dos casos, devido à presença de tumores benignos na Glândula Hipófise, situada no cérebro.
Prevenção para o gigantismo:
A prevenção nestes casos para o gigantismo é feita através de exames de rotina. Não se sabe ainda exatamente quais são os fatores que levam ao desenvolver do tumor no cérebro. Muitas pessoas passam anos e anos com o gigantismo sem sequer imaginar. Enquanto isto, danos irreversíveis podem estar sendo provocados no organismo.
Para que a doença seja detectada precocemente é preciso ficar atento aos sinais. O rosto e as extremidades adquirem características bem específicas com o tempo. Caso haja suspeitas, consulte imediatamente um profissional da área. Realizar exames de rotina possibilita uma boa monitoração do corpo humano. Consulte médicos regularmente para que a saúde esteja em dia e para que maiores transtornos sejam evitados.
Tratamentos para gigantismo:
A cirurgia se torna o método indicado, com chances de cura de até 90% quando os adenomas estão com até 1 cm, estando maiores, o índice cai para 50% de chance de cura. Se, após a cirurgia os índices hormonais não se regularizam, é necessário que o paciente continue um tratamento complementar com medicamentos. Pode ocorrer uma lesão no tecido hipofisiário, o que acarreta a necessidade de reposição hormonal pelo resto da vida.
Há a radioterapia, que apenas é indicada em casos críticos, quando os tumores não podem ser removidos cirurgicamente ou ainda, se a cirurgia e o tratamento clínico não apresentam resultados satisfatórios.