Estresse: o que é, causas, sintomas e tratamentos
O estresse é uma resposta do organismo a qualquer esforço ou ação extrema como lutas, fugas, situações perigosas e outras ocasiões causadas ou não por doenças. Esses estímulos normalmente não são prejudiciais á saúde porém podem se tornar se o estímulo for frequente.
Chamamos os estímulos que desencadeiam o estresse do organismo de agentes estressores, e cada ser pode ter diferentes níveis de resistência e vulnerabilidade a esses agentes.
Fatores genéticos podem ser o motivo de alguns indivíduos apresentarem maior resistência a agentes estressores, consequentemente essas têm menor risco de desenvolver doenças físicas e psicológicas.
Mesmo que não seja oficialmente considerado uma enfermidade, o estresse é um estado no qual o indivíduo, ao se submeter a muitas situações que exigem muito do corpo e mente, apresenta diversas alterações corporais e emocionais.
Ao passar por situações estressoras, o organismo libera hormônios que levam ao aceleramento dos batimentos cardíacos, do ritmo respiratório, além de sudorese e tensão muscular. Essa é uma reação natural de defesa do corpo, que se prepara para situações inesperadas, mas que pode gerar danos quando este estado defensivo se torna permanente.
O que é estresse?
O estresse é uma resposta do organismo (física ou mental) a um evento de esforço extremo ou importante, geralmente quando se sente ameaçado ou sob pressão. Essa resposta libera uma série de reações químicas no seu organismo, o que provoca reações fisiológicas.
O organismo passa por diversos tipos de alterações durante nosso dia a dia; isso acontece sempre que o cérebro entende alguma atividade como ameaçadora ou que cause pressão, denominada Síndrome Geral de Adaptação.
Essas alterações no organismos podem ser muito positivas, como por exemplo: se alguém está passando por períodos de pressão no trabalho, o cérebro percebe e responde com alterações que ajudarão o indivíduo a concluir suas atividades com eficiência.
Porém, se a pressão persistir por um longo tempo, as alterações benéficas passam a ser prejudiciais, manifestando-se no organismo de formas patológicas e com sintomas como dores de cabeça e dores de estômago.
Causas do estresse:
Uma pessoa pode sentir estresse em alguns momentos importantes de sua vida, motivada, possivelmente, por ansiedade, apreensão e preocupação, como por exemplo:
- Começar em um emprego novo ou escola nova;
- Mudar-se para uma casa nova;
- Casar-se;
- Ter um filho;
- Terminar um relacionamento.
Uma doença, seja com você ou com um amigo ou ente querido, é uma causa comum. Sentimentos de estresse e ansiedade são comuns em pessoas que se sentem deprimidas e tristes também.
Alguns medicamentos podem provocar ou piorar os sintomas de estresse. Estes podem incluir:
- Alguns medicamentos inalados usados para tratar asma.
- Medicamentos para tireoide.
- Algumas pílulas dietéticas.
- Alguns remédios para resfriado.
- Produtos com cafeína, cocaína, álcool e tabaco também podem provocar ou piorar os sintomas.
Sintomas do estresse:
Não é o causador de problemas graves, mas sim o desencadeador, pois reduz o sistema imunológico do organismo, e conforme a vulnerabilidade da pessoa, podem surgir sintomas e doenças como:
- Dores de Cabeça;
- Problemas Digestivos;
- Dores no Corpo;
- Cansaço;
- Infecções;
- Úlcera;
- Hipertensão;
- Enfarte;
- Derrame;
- Vitiligo;
- Psoríase;
- Alergias;
- Herpes;
- Ansiedade;
- Crises de pânico;
- Dentre outras.
Tratamentos:
Sabendo que o estresse é uma condição de saúde prejudicada, deve ser tratada mais rapidamente possível, para que sejam evitadas as consequências. O tratamento envolve a psicoterapia e em alguns casos a administração de psicofármacos.
A psicoterapia contribui com técnicas de relaxamento gradual e respiração, bem como na amenização dos sintomas, na elaboração das emoções, no entendimento da circunstância na qual o paciente está inserido, tratamento de outros distúrbios correlacionados, como a depressão e a ansiedade.
A utilização de medicamentos consiste em administrar antidepressivos, ansiolíticos, relaxantes ou repositores hormonais. Além disso, nos casos em que se apresentam comorbidades, as mesmas também devem ser tratadas adequadamente. Enfim, não são todos os casos aos quais são recomendados tais fármacos.