Disfunção erétil: o que é, sintomas, causas e tratamentos
A disfunção erétil é uma doença que afeta milhares de pessoas em todo o mundo. Além disso, problemas com o desempenho sexual é algo normal e recorrente na maioria dos homens. O mais comum está relacionado à disfunção erétil, ou seja, a dificuldade que os homens apresentam em manter uma ereção plena durante a relação sexual, que costuma ter origens diversas, dentre as quais a redução do desejo sexual por parte dos homens.
Esse tipo de disfunção pode acontecer de forma permanente ou eventual em grande parte da população masculina. A disfunção erétil pode ser ocasionada tanto por problemas de origem orgânica devido ao uso contínuo de medicamentos para tratamentos hormonais ou neurológicos, por exemplo, ou de origem psicológica decorrente de alguma situação de estresse.
O que é a disfunção erétil?
A disfunção erétil (impotência sexual) é a dificuldade permanente do homem em obter ou manter uma ereção, podendo sinalizar doenças crônicas.
Muitos homens se assustam quando não conseguem manter uma ereção e, apesar de isso ser normal de vez em quando, esse acontecimento pode ser um sinal de que há algo de errado no corpo ou na mente do paciente. Se ocorre frequentemente (uma vez a cada 4 relações sexuais), o ideal é buscar um médico.
Estima-se que a impotência sexual afeta 12% dos homens abaixo de 60 anos de idade, desmistificando a ideia de que se trata de um problema da idade. No entanto, é um fato que ele é mais frequente nos idosos: entre os maiores de 70 anos, o problema ocorre em 30% dos homens.
As causas da disfunção erétil são bastante variadas, podendo ser de origem física (como doenças vasculares), psíquica (como depressão), ou até mesmo relacionadas ao estilo de vida (como o tabagismo).
Atualmente, existem vários tratamentos para a disfunção erétil, e ainda há outros sendo estudados. Por isso, não tenha vergonha de visitar um médico urologista caso você sofra do problema: com o tratamento, você só tem a ganhar!
Sintomas:
O principal sintoma da disfunção erétil descreve o próprio transtorno. É a incapacidade de iniciar ou manter a rigidez suficiente do pênis para levar a cabo ato sexual.
Às vezes, o homem é capaz de ter uma ereção espontânea, matutina ou fora do ato sexual com o parceiro, mas quando se trata de realizar atividade sexual com outra pessoa, esta não se consegue ou não se consegue manter de forma satisfatória.
Em alguns casos, está associada à ejaculação precoce, embora o fato em si de não conseguir a ereção implica a não culminar no ato sexual e, portanto, atingir o orgasmo e a expulsão do sêmen.
Como se tem vindo a descrever, em outros números, os sintomas que costumam acompanhar este transtorno são da esfera psicoafectiva. De tal forma que se observa na maioria dos homens um sentimento de ansiedade e frustração por não poder conseguir a ereção, e em muitos casos, a culpa e evitação do ato sexual. Isso se comporta como um círculo em que os sintomas podem levar a causa e vice-versa.
No caso de alterações estruturais do pênis como possam ser a doença de Peyronie, a curvatura do pênis é o principal sintoma, podendo produzir dor no início da ereção.
Do ponto de vista social, o reconhecimento deste fato é escasso, uma vez que culturalmente está associada à virilidade com a obtenção de uma ereção firme. A insatisfação pessoal, baixa auto-estima e os problemas de casal podem ir ligados a este transtorno em um bom número de casos.
Causas da disfunção erétil:
Como para a obtenção de uma ereção vários órgãos e tecidos precisam funcionar em harmonia, existem muitas situações que afetam um ou mais desses participantes e podem cursar com disfunção erétil.
Nem sempre os médicos conseguem definir exatamente qual o percentual de participação de cada estrutura envolvida. A impotência sexual está relacionada a diversas doenças e tratar a disfunção envolve obrigatoriamente a descoberta de sua causa.
- Distúrbios psicológicos
- hormonais (diabetes, queda de testosterona, problemas endócrinos)
- neurológicas (lesões na medula, mal de Alzheimer e Parkinson)
- vasculares, que causam entupimento das artérias e veias, prejudicando a chegada do sangue ao pênis (hipertensão arterial, aterosclerose)
- Consumo excessivo de medicamentos
- Cirurgias pélvicas
- Doença de Peyronie ou fibrose dos corpos cavernosos
- Alcoolismo e tabagismo.
Tratamentos:
O tratamento é individualizado de acordo com a causa apresentada pelo indivíduo se de origem psicológica ou resultante de uma disfunção orgânica. Entre as opções disponíveis temos:
Autoinjeção peniana:
medicamento que ao ser injetado pelo doente na parte lateral do pênis, antes da atividade sexual, vai aumentar o fluxo sanguíneo no membro e permitir sua ereção.
Terapia intra-uretral:
cápsula de um medicamento que ao ser inserida na uretra aumenta o fluxo sanguíneo.
Prótese peniana:
a colocação de prótese peniana é sugerida ao doente quando nenhum dos outros tratamentos foi bem sucedido. É mais indicada para disfunção erétil de fundo orgânico, como diabetes, quando medicamentos orais ou injetáveis não são eficazes. A prótese peniana é um dispositivo inserido no pênis através de cirurgia.
Estas próteses são constituídas de dois cilindros sintéticos que são colocados dentro dos tubos naturais que o pênis tem e que são conhecidos como corpos cavernosos de tal forma a ocupar 70% do espaço nestes corpos. Resta portanto, às mesmas artérias, que antes precisavam encher de sangue todo o cilindro cavernoso, o trabalho de preencher tão somente 30% do mesmo, tornando a ereção facilitada.
Psicologia
O objetivo da psicologia é ajudar o paciente a lidar com a frustração e encontrar as causas psicológicas da disfunção erétil.
Exercício físico
Um Estudo publicado no “British Journal of Sports Medicine” defende que o exercício físico pode e deve ser usado no tratamento da disfunção erétil, a par da medicação e sob supervisão médica.
Os resultados indicaram que a atividade e exercício físicos melhoram a disfunção erétil, especialmente os exercícios aeróbicos com intensidade moderada a vigorosa.
Medicamentos para disfunção erétil:
Existem diversos medicamento orais que ajudam o mecanismo erétil, geralmente agem na pressão arterial, liberando caminho para que o sangue vá até o pênis.