O que causa a coqueluche e como diagnosticar?
A coqueluche é uma doença muito perigosa, e deve se tomar todos os cuidados possíveis para que não haja um surto dessa doença tão perigosa. A vacinação contra a coqueluche pode ajudá-lo a evitar a doença.
A coqueluche, também chamada de pertússis, tosse comprida ou tosse convulsa, é uma doença altamente contagiosa, que tem como agente etiológico a bactéria Bordetella pertussis. Essa bactéria é um pequeno cocobacilo, gram-negativo, imóvel e estritamente aeróbio.
A B. pertussis está presente no mundo inteiro e acomete apenas os seres humanos. Estima-se que ocorram aproximadamente 30 a 50 milhões de casos da doença anualmente, sendo que 300.000 evoluem para óbito. Acomete quase sempre crianças com menos de 1 ano de vida.
Sua transmissão se dá através de perdigotos eliminados por indivíduos doentes. As bactérias aderem ao epitélio ciliado dos brônquios, permanecendo no lúmen, sem invadirem as células. Também pode ocorrer transmissão por fômites recentemente contaminados com secreções de doentes.
O que é a coqueluche
A coqueluche é também conhecida como “Pertussis” (devido ao nome da bactéria causadora), “tosse comprida” ou “tosse convulsa”. É uma doença infecciosa aguda e transmissível, responsável por acometer o aparelho respiratório (traqueia e brônquios).
A coqueluche é causada pela bactéria Bordetella pertussis, ou “bacilo de Bordet-Gengou”, que produz uma toxina que faz com que os sintomas de tosse convulsa, constipação e outros se manifestem. Além dessa bactéria, cerca de 5% a 20% dos casos de coqueluche podem ser causados por um outro tipo mais grave, a Bordetella parapertussis.
A coqueluche foi descrita pela primeira vez em 1578, mas a B. pertussis só foi isolada em 1907 por Jules Bordet e Octave Gengou. A vacina foi desenvolvida em 1926 e o genoma da bactéria foi sequenciado em 2002.
Quais os sintomas da coqueluche?
A coqueluche ou pertussis é uma doença infecciosa aguda e transmissível, que compromete o aparelho respiratório (traquéia e brônquios). É causada pela bactéria Bordetella pertussis. A doença evolui em três fases sucessivas. A fase catarral inicia-se com manifestações respiratórias e sintomas leves, que podem ser confundidos com uma gripe: febre, coriza, mal-estar e tosse seca. Em seguida, há acessos de tosse seca contínua.
Na fase aguda, os acessos de tosse são finalizados por inspiração forçada e prolongada, vômitos que provocam dificuldade de beber, comer e respirar. Na convalescença, os acessos de tosse desaparecem e dão lugar à tosse comum. Bebês menores de seis meses são os mais propensos a apresentar formas graves da doença, que podem causar desidratação, pneumonia, convulsões, lesão cerebral e levar à morte.
Diagnóstico:
Bom, diagnosticar a coqueluche é de fato complexo, uma vez que os sintomas iniciais são bem parecidos com os de outras doenças respiratórias. Portanto, a melhor forma de saber se um acesso de tosse persistente se trata de coqueluche, é consultando o médico de sua confiança.
Causas da coqueluche:
A coqueluche é causada pela infecção de uma bactéria chamada Bordetella pertussis, que afeta o topo da garganta (faringe). As bactérias causam um incômodo na garganta, que dão origem às tosses.
Quando uma pessoa infectada com coqueluche espirra ou ri, pequenas partículas de saliva ou muco contendo a bactéria são lançadas no ar. A coqueluche pode infectar outras pessoas que respiram o ar contendo essas partículas.
Além disso, a bactéria pode contagiar outras pessoas caso o infectado entre em contato com alguém após espirrar ou tossir, cobrindo a boca e nariz com as mãos, que fica portanto infectada com bactérias. Os sintomas aparecem sete ou 14 dias após uma pessoa ser infectada com a bactéria.
Prevenção da coqueluche
O contágio se dá através de contato com gotículas de saliva, expelidas na tosse, no espirro ou ao falar. Principalmente quando há o contato entre pessoa infectada e pessoas que não foram vacinadas ou não totalmente protegidas. Além disso, as mãos, que estão em contato constante com nariz e boca, tornam-se agentes importantes na transmissão.
A principal maneira de prevenir a doença é mesmo a vacinação! Vale a pena evitar sempre os locais superlotados, sem ventilação, o que propicia a transmissão de doenças pelo ar.
Transmissão da Coqueluche
A transmissão ocorre, principalmente, pelo contato direto do doente com uma pessoa suscetível, por meio de gotículas de secreção da orofaringe eliminadas por tosse, espirro ou ao falar. Em casos raros, a transmissão pode ocorrer por objetos recentemente contaminados com secreções do doente. Isso é pouco frequente, porque é difícil o agente sobreviver fora do corpo humano.
O período de incubação é de, em média, 5 a 10 dias. Ele pode variar de 1 a 3 semanas e, raramente, até 42 dias. A maior transmissibilidade da doença ocorre na fase do catarro.
Tratamento Para a Coqueluche
O principal tratamento envolve tomar antibióticos. Os antibióticos são eficazes contra as infecções bacterianas, como é o caso da coqueluche. Os antibióticos são escolhidos de acordo com nossas necessidades, especialmente os macrolídeos, e o médico é, obviamente, a única pessoa que pode prescrever este tipo de medicamentos.
Um importante objetivo de tomar antibióticos é reduzir o contágio da doença. Em crianças pequenas e bebês, a coqueluche pode ser potencialmente muito grave, e, dessa forma, é aconselhável tratar a doença em hospitais para monitorar melhor o estado do jovem paciente. Isto irá isolar o paciente o quanto possível para evitar a contaminação. A equipe de saúde irá relatar quaisquer casos de Coqueluche do país para as autoridades sanitárias.
Tratamento da tosse:
De acordo com a Clínica Mayo, instituição de referência norte-americana, os tratamentos para curar a tosse são ineficazes e devem ser evitados. Em vez disso, deve ser dada prioridade a algumas medidas como beber bastante líquido, repousar e comer porções menores (para mais informações ver abaixo em Dicas).
Tratamento preventivo:
A melhor maneira de lutar contra esta doença é a vacinação de todas as pessoas e especialmente as crianças pequenas. Em geral, recomendamos a vacinação contra a coqueluche (também chamada pertussis) a partir da idade de 2 meses por cada três injeções com um mês de intervalo. Em seu primeiro ano de vida a criança terá recebido 3 doses de vacina.
Um ano após a última vacinação, a criança receberá um reforço (para cerca de 2 anos), e depois um segundo reforço durante a adolescência nas idades de 11-13 anos (na Suíça aconselh-se de 4-7 anos). É importante notar que este padrão pode variar um pouco dependendo de cada país e tipo de vacina, por isso é converse com seu médico ou farmacêutico sobre o padrão exato da vacinação na sua região ou país.
Estima-se que um reforço na idade adulta é recomendado especialmente para as pessoas em contato com crianças pequenas (equipe médica ou os pais, neste caso a mãe deve ser vacinada antes da gravidez ou logo após) e, especialmente bebês, para prevenir em todos os casos a transmissão da coqueluche.
Algumas fontes estimam que a eficácia da vacinação é, em geral, excelente, no entanto o seu efeito tende a desaparecer na idade adulta, e por isso reforços são sempre bem-vindos. Converse com seu médico.
Note também que a vacina contra a coqueluche é freqüentemente associada com uma vacina contra outras duas doenças infecciosas: a difteria e o tétano. Isto é conhecido como a vacina DTP ou tríplice (difteria, tétano e coqueluche ou pertussis).
Vacinação da coqueluche em adultos:
Autoridades sanitárias suíças recomendam, desde fevereiro 2012, uma vacina de reforço adicional contra a coqueluche em jovens adultos entre 25 e 29 anos e a todos os que serão futuros pais (a Coqueluche não é perigosa para um adulto, mas é extremamente grave para uma criança que ainda não foi vacinada, e que possivelmente será seu futuro filho), e também a todos os adultos em contato regular com crianças.
Na França, Alemanha e Estados Unidos os futuros pais já estão informados que um reforço contra a coqueluche pode ser proposto pelo médico, e especialmente nos casos sobre a imunização para criança (como nos casos em que as crianças não receberam as cinco doses).
Recomendações:
Uma vez diagnosticada a doença, alguns cuidados simples são importantes no atendimento ao doente:
Mantenha o doente afastado de outras pessoas e em ambientes arejados, enquanto durar a fase de transmissão da doença. Ofereça-lhe líquidos com frequência para evitar a desidratação e refeições leves, em pequenas porções, mas várias vezes ao dia;
Separe talheres, pratos e copos para uso exclusivo da pessoa com coqueluche. Não se iluda com as receitas caseiras para tratamento da tosse típica da coqueluche;
Lave cuidadosamente as mãos antes e depois de entrar em contato com o paciente. Procure assistência médica se as crises de tosse se manifestarem por mais de 15 dias. elas podem ser sintoma de outras doenças e não da coqueluche.