O câncer de tireoide atinge até duas vezes mais as mulheres do que os homens, na faixa entre os 23 e os 60 anos. Além disso, os tipos mais normais são os carcinomas papilífero, folicular, anaplásico e o medular. O carcinoma papilífero, é responsável por 70% a 80% dos casos, ele é um tumor pouco agressivo, de evolução lenta.
Na maioria das vezes, ele é diagnosticado num exame de rotina e reage bem ao tratamento. Quando ocorrem metástases, os gânglios linfáticos costumam ser os inicialmente afetados.
Quais são as causas do câncer de tireoide?
Os especialistas não sabem o que causa câncer de tireoide. Mas, como outros tipos de câncer, as mudanças no DNA de suas células parecem desempenhar um papel. Essas mudanças de DNA podem incluir mudanças que são herdadas, bem como as que acontecem à medida que envelhecem.
Quais são os sintomas:
A presença de um nódulo na tireoide, região anterior baixa do pescoço, normalmente não é indicação da presença de um câncer. Entretanto, a ocorrência de nódulo tireoidiano em pacientes com história de irradiação prévia do pescoço ou história familiar de câncer, é mais suspeito.
Da mesma forma, a presença de nódulo tireoidiano, associado à presença de linfonodomegalia cervical (gânglios linfáticos aumentados no pescoço) e/ou ao sintoma de rouquidão, pode ser indicação de um tumor maligno na tireoide.
Qual é o tratamento?
Em geral, o tratamento do câncer é cirúrgico (tireoidectomia total ou parcial) e leva em conta o tipo e a gravidade da doença. Caso as células malignas tenham comprometido os gânglios cervicais, é necessário retirá-los.
Rouquidão e queda de cálcio são complicações da tireoidectomia associadas a lesões de estruturas como os nervos laríngeos e as glândulas paratireoides respectivamente durante a cirurgia.