Câncer de Rim: o que é, causas, sintomas e tratamentos
O câncer de rim representa 3% das doenças malignas que acometem adultos em todo o mundo. O tipo mais comum deste câncer é o carcinoma de células renais, que representa aproximadamente 90% dos casos e se origina nos rins, podendo se espalhar pelo corpo.
Além disso, geralmente, o carcinoma desenvolve-se como um tumor único dentro de um rim, mas pode acontecer também de surgirem dois ou até mais tumores dentro de um ou de ambos os órgãos simultaneamente.
O número de diagnóstico de câncer de rim está aumentando em todo o mundo. Uma possível razão para esse aumento vertiginoso pode ser o fato de que alguns exames de imagem específicos, como tomografia computadorizada, estão sendo feitos com mais frequência.
No entanto, estes testes são os que melhor podem identificar um caso de câncer e, muitas vezes, ocorre a descoberta acidental do tumor, principalmente durante exames de rotina.
Quais são as causas de câncer de rim?
Não está claro quais são as causas de câncer de rim. Os médicos sabem que o tumor originado nos rins começa quando algumas células renais sofrem mutações em seu DNA, que passam a crescer e se multiplicar rápida e desenfreadamente.
No entanto, com o tempo, essas células anormais se acumulam e formam uma massa tumoral que, se não for tratado desde cedo, pode se expandir para além do rim e causar muitas complicações.
Quais são as principais causas?
Apesar de não estar claro quais são as causas de câncer de rim alguns fatores podem aumentar o risco da doença aparecer.
Os fatores de risco são:
- Tabagismo
- Obesidade
- Hipertensão arterial
- Tratamento para insuficiência renal, como diálise
- Histórico familiar
Idade avançada - Síndromes clínicas (predisposição genética) – Doença de Von Hippel-Lindau , Birt Hogg-
- Dubé, Leiomiomatose familiari
- Doença renal cística adquirida – diálise
- Uso prolongado de analgésicos não esteróides
Exposição ocupacional a agentes, como asbestos, cádmio e derivados do petróleo - Carcinoma papilar renal hereditário.
Quais são os sintomas de câncer de rim?
Além disso, é difícil detectar o câncer de rim, pois raramente causa sinais ou sintomas em seus estágios iniciais. Para piorar, as poucas evidências que aparecem, podem ser confundidos com outras doenças do cotidiano.
Os sintomas mais comuns são:
- Hematúria (presença de sangue na urina)
- Dor nas costas persistente (logo abaixo das costelas)
- Dor abdominal
- Falta de ar
- Aumento do volume/tamanho das mamas
- Alterações hormonais
- Varicocele
- Emagrecimento
- Dor no flanco
- Fadiga
- Febre
Como diagnosticar o câncer de rim?
Em um primeiro momento, o médico realiza a percussão de Murphy, onde faz uma palpação em um rim normal não há dor, mas em um rim doente a dor é imensa.
Depois do exame clínico o médico pede exames laboratoriais, tais como:
- sangue;
- urina;
- Exames de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada e ressonância magnética
- Cintilografia óssea
Biópsia, com a remoção de uma amostra de tecido do rim, que é enviada e testada em laboratório. Dessa forma, é possível ter certeza do diagnóstico.
Além disso, o câncer de rim pode ser diagnosticado em quatro diferentes estágios, que variam conforme a extensão e malignidade do tumor. Quanto mais cedo o paciente realizar o diagnóstico, mais chances de cura ele tem.
Qual é o tratamentos de câncer de rim:
A cirurgia é o único tratamento definitivo para o câncer de rim. Portanto, a nefrectomia radical, que é a retirada do rim, da glândula adrenal e de linfonodos regionais, é o tratamento tradicional e mais indicado para casos de tumores que se originam nos rins.
No entanto, graças à evolução da medicina e dos procedimentos de diagnóstico, a nefrectomia radical, em boa parte dos casos, é preterida pela nefrectomia parcial.
Este novo tipo de tratamento consiste na retirada do tumor, mas sem a necessidade de retirar totalmente o parênquima renal. Em geral, os resultados da cirurgia parcial são semelhantes ao da radical.
Entre as opções menos invasivas, há a possibilidade de o paciente ser submetido a uma nefrectomia radical laparoscópica, que oferece os mesmos índices de cura que a cirurgia aberta. Para este tipo de intervenção, as chances de morte são bem menores e o tempo de internação diminui consideravelmente.
Além disso, é possível utilizar a cirurgia laparoscópica para a realização da nefrectomia parcial, porém em casos bastante selecionados, e, às vezes, com índices de possíveis complicações superiores aos da cirurgia aberta.